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Minha carta para você!  <3 span=""> Campinas, 17 de março de 2013. Olá!  💁‍♀️ Eu estava ansiosa para esse dia chegar, o dia de dar o maior passo na minha jornada empreendedora.  ⭐️  Você é uma empreendedora no Mercado de Festas? Deixa, eu te contar uma coisa, durante os últimos 10 anos empreendendo, eu percebi que minha vida foi salva e que muitas vidas também podem ser salvas pelo empreendedorismo, se você é uma empreendedora, você com certeza sabe que empreender, pode mudar a sua vida,  e da sua família. 👏  Eu sei o que você sente e sonha! O problema é que esse caminho não é fácil, o trabalho é redobrado, você precisa ser multi tarefas, entender de várias áreas, etc, etc. Foi então que percebi que tarefas demoradas, complicadas e até impossíveis para pequenos negócios, poderiam ser feitas, desde que tivéssemos em mãos, ferramentas auxiliadoras, simples e com preços acessíveis. 😃 Tem mais uma coisa, o Mercado de Casamento, parece um bicho de 7 cabeças para

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Empreendedora vence o preconceito e faz sucesso com forminhas de casamento

Mirela Goi fatura R$ 400 mil criando e vendendo produtos para festas

por Fabiano Candido e Isabela Moreira - 27/01/2015
Mirela recebe cerca de cem pedidos de orçamento todos os dias (Foto: Divulgação)
Começar a empreender foi a forma que Mirela Goi, de 39 anos, encontrou para lidar com as decepções que havia sofrido no mercado de trabalho.
Em 2006, a empreendedora começou a trabalhar no departamento de marketing de uma empresa pela qual já havia passado alguns anos antes. Uma mudança repentina na estrutura da equipe fez Mirela ficar subordinada a um gerente que não sabia lidar com a deficiência dela.
Mirela teve poliomielite aos quatro anos. A doença, conhecida como paralisia infantil, afetou as pernas da empreendedora e por isso ela não consegue andar. O gestor a criticava em vários aspectos.
“Ele dizia que uma pessoa com deficiência não era adequada para o departamento de marketing e que não era bom ter alguém de cadeira de rodas participando de eventos corporativos”, diz. “O foco era sempre a minha deficiência, com questionamentos sobre a minha capacidade.”
Mirela tornou-se empreendedora após desilusão com mercado de trabalho (Foto: Divulgação)
A empreendedora procurou ajuda dentro da empresa, mas não a encontrou - em vez disso, acabou sendo demitida. Ela entrou com um processo contra a corporação e o juiz lhe deu a reintegração do cargo, alegando que sua demissão foi injusta.
Mirela voltou para o emprego, mas a situação acabou piorando: além de não ter estruturas adequadas para ter um funcionário com deficiência física, a empresa deixou a empreendedora isolada do restante dos colegas de trabalho.
Mirela tomou uma decisão: deixou de trabalhar no local por escolha própria e abriu outro processo contra a empresa, dessa vez por danos morais. Apesar de ter ganhado, toda essa situação - que durou cerca de dois anos - deixou a empreendedora desanimada com o mercado de trabalho:
“Ainda há muitas limitações para as pessoas com deficiência no mercado de trabalho, quase não há chances de crescer dentro das empresas”.
Forminhas de sucesso
Apesar da decepção, ela não desistiu. A partir de um comentário de sua tia, Mirela passou a se interessar por forminhas de casamento. Após pesquisar na internet, ela aprendeu a confeccionar o produto e fundou, em 2009, a Ma Sweet Cases.
Atualmente, a produção das forminhas é feita por ateliês - localizados no Mato Grosso, na Bahia, em São Paulo, em Santa Catarina e no Espírito Santo - com os quais a Ma Sweet Cases possui parceria. Cada ateliê produz uma linha diferente de forminhas, de acordo com os materiais que costuma trabalhar. O ateliê da Bahia, já que trabalha com materiais delicados, como a renda, produz a linha de forminhas românticas, por exemplo.
Clientes do Brasil inteiro contatam Mirela por suas forminhas (Foto: Divulgação)
O processo dos pedidos funciona da seguinte forma: as clientes entram em contato com Mirela pessoalmente ou pelas redes sociais e, uma vez que o pedido é formalizado, a empreendedora o passa adiante para o ateliê, que além da produção, é responsável em prover os materiais das forminhas. Com a encomenda pronta - Mirela costuma trabalhar com um prazo máximo de 45 dias -, o ateliê a manda para a casa da empreendedora, em Campinas, interior de São Paulo, e, junto com seus dois funcionários, ela verifica e organiza tudo para enviar o produto final para o cliente.
As forminhas são feitas por diferentes materiais (Foto: Divulgação)
Em 2010, Mirela atendeu 63 clientes. Em 2014, mais de 1600. A expectativa é que esse número ultrapasse a casa dos 3 mil em 2015. A empreendedora recebe, por e-mails, mensagens no WhatsApp e no Facebook, uma média de cem pedidos de orçamento todos os dias. Além disso, ela também faz um atendimento personalizado para os clientes que quiserem ir até a sua casa conhecer os produtos pessoalmente.
Apesar do crescimento do negócio - o faturamento em 2014 foi de R$ 400 mil -, Mirela é modesta no que diz respeito à expansão da Ma Sweet Cases. “São números interessantes, mas ainda estou focada nos clientes. Não quero que o negócio cresça demais a ponto de eu não dar conta, quero manter a qualidade. Em vez de gastar com eventos e um showroom, quero investir no bem-estar dos clientes, nas embalagens, no estoque”, afirma Mirela.

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